segunda-feira, maio 15, 2006

Ritual sem Palco Poesias - Edições Vela Branca

A sair na Feira do Livro - distribui­do pala Assi­rio & Alvim -
Local de lançamento ainda por definir.

Este livro é um conjunto de poesias escritas em épocas diferentes e que se construiram em partes de um todo.
1º conjunto de poesias tem o nome de:Patamar de esperança. 2º - Esoterismos. 3Âş - O Deserto. 4Âş - Uma ponte a atravessar. 5Âş Rituais sem palco. 6Âş- O Riso cicatriza. 7Âş - Sentido de Vida-Eterna Aliança.
O Escritor e Poeta António Manuel Couto Viana escreveu para este livro um texto a que chamou "Um Apreço".
Eis um grande, um notável livro amadurecido na inteligência e no coração.
Um livro de denúncia, esperança e ensino, ímpar na nossa poesia actual.
Cerebral e sensível, atento ao mundo e à vida, abrangendo a imagem do homem de hoje, na perversidade do seu pensamento e acção, mas, também, na elevação da sua fé e espiritualidade. Tudo desenvolvido e proclamado em verso lapidar, na segurança do seu ritmo, na elegância e bom-gosto do verbo e da metáfora, servindo o arroubo do lirismo e a coragem da epicidade.
Enfrentam-nos versos como estes: "só tem fascínio o proibido", "é urgente distribuir o pão", "aceito quase tudo/menos a tirania, a ignorância, o fanatismo".
Iluminam-nos o elogio ao poeta português (onde incluo Manuela Nogueira) que traz em si: "desde o tempo de criança/a limpidez, a reflexão calma", e a quem é traçado um rumo imperioso: "denunciemos a injustiça, a menoridade, o artifício, a iniquidade".
Assim faz a autora com o vigor da sua poesia, erguendo ainda mais alto, perante o leitor, a sua bela e impetuosa personalidade, a quem devíamos já um amor fecundo à criança e a fecunda devoção à memória de seu Tio Fernando Pessoa.

A fotografia da capa foi tirada por Manuela Nogueira na Vila de MĂ©rtola.

Se houver dificuldades em o adquirir Ă© favor contactar este Blog.

Um livro existe só pelo facto que se urdiu, teve um período de gestação, e era fatal que se compartilhasse com os outros. A opinião dos leitores é sempre indispensável.